Fonte: http://mundo.guru/arvore-brasileria-a-mangueira/mangueira/
“Uma mangueira solidária Um mangue refúgio Uma rua em formação Um bairro em construção Mangueira, hoje”.
Neste verso está um pouco da história do bairro Mangueira. [...] A Mangueira solidária era a árvore encravada próxima à maré, na Península de Itapagipe, em uma área já aterrada, na qual se juntavam pescadores, mulheres e crianças para comemorar, no início da década de 1960, a vitória alcançada por cada pescaria. Segundo Aluisio Simão Pereira, “ali tudo se conversava, coisas da terra e coisas do mar, eram grandes histórias, aventuras e piadas, gozando com os que foram e com os que ficaram...”
No manguezal espalhado perto da maré, habitat natural de caranguejo e outros crustáceos, refugiaram-se aqueles que sem ter aonde viver construíram sob palafitas suas novas moradias. Na década seguinte, o mangue-refúgio foi aterrado e em cima dele ergueu-se uma MANGUEIRA rua: a Rua da Mangueira, hoje, Rua Rafael Uchôa. Juntaram-se a ela a Rua Vicêncio Constantino Figueiredo (Rua Nova da Mangueira), a Travessa Rubem Amorim, entre tantas outras que surgiram. A Rua da Mangueira tornou-se o marco zero do bairro em construção que, como todos os outros da região, foi fruto de ocupações espontâneas, convergindo para o mar, com ruas estreitas e com sé- rios problemas de infraestrutura urbana.
“Mangueira, hoje, já não é mais como antigamente. O seu povo não para de construir, de melhorar, devagar e permanentemente, a sua moradia – que fica cada vez mais diferente”, Neste bairro encontram-se atualmente a Associação Livre de Moradores da Mangueira e a Escola Comunitária Educar para Libertar. A árvore que inspirou o nome do bairro já não existe mais, porém, a mangueira continua sendo o símbolo do bairro.
O bairro da Mangueira possui uma população de 9.986 habitantes, o que corresponde a 0,41% da população de Salvador, concentra 0,40% dos domicílios da cidade, estando 26,76% dos chefes de família situados na faixa de renda mensal de 0,5 a 1 salário mínimo. No que se refere à escolaridade, constata-se que 36,49 % dos chefes de família têm de 4 a 7 anos de estudos.
REFERÊNCIA:
http://www.gestaosocial.org.br/publicacoes/LIVRO%20CAMINHO%20DAS%20AGUAS_.pdf. acesso em: 27/04/15.
Nossa! Passei um pouco da minha infância nessa rua. Tenho saudades da casa da minha avó. Que bom saber um pouco da história da rua que faz parte da minha história.
ResponderExcluirQue legal Sirleide! Obrigada. Deus te abençoe! Helena.
ExcluirNossa! Passei um pouco da minha infância nessa rua. Tenho saudades da casa da minha avó. Que bom saber um pouco da história da rua que faz parte da minha história.
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ResponderExcluirGostei de conhecer a história do seu bairro e da sua rua. Saber da luta dessas pessoas para construir suas casas por mais humildes que elas fossem. Foi possível fazer uma comparação de como era antes para o que é hoje, aonde evoluiu e no que ainda precisa melhorar. Parabéns Helena pelo blog!!
ResponderExcluirMuito bom esse relato sobre A Localidade da Mangueira, encostrada no Bairro da Massaranduba,no que denote mais um exemplo da persistência e da coragem do povo na labuta diária. A Mangueira é um lugar marcado pela pobreza e pela marginalidade, em contraste com a forte religiosidade e vontade de seu povo em, meio à desordem, reinventar-se na sobrevivência.
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog. Completo, informativo, que traz boas recordações para os que viveram na Rua da Mangueira, que hoje tem um nome comprido de um capitão. E esta rua fica no bairro da Massaranduba, bairro que carrega consigo a marca da luta e resistência dos povos dos Alagados.
ResponderExcluirRua da Mangueira, árvore frondosa, com seus frutos apetitosos que nos lembra a tranquilidade dos tempos de outrora. É isto aí, as lembranças do passado, da rua da infância, que nos faz recordar. E recordar é viver. Rua da Mangueira, lugar de pessoas simples, mas que carrega consigo a força e a esperança de lutar por um novo amanhã. Um abraço.
Marineide Rocha
Parabéns ao blogue mas queria deixar minha contribuição lembrando das pessoas que fizeram parte da nossa infância: pinto da padaria; dona delcina do cuzcuz,dona Áurea do acarajé, Gari da merceária,professora Laurenita
ResponderExcluire mãe Joana parteira por sinal a que me aparou e tantos outros que estão na nossa lembrança inesquecível.